Os principais obstáculos para a modernização do mercado de gerenciamento de resíduos industriais começam a ser lentamente ultrapassados. É o que faz crer a análise dos últimos dados constantes do acompanhamento conjuntural do setor feito anualmente pela Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos (Abetre). Recém-fechados, os números revelam que em 2007 o volume de resíduos industriais tratados (5,9 milhões de t) continuou a crescer a uma média anual superior a 30%, com promessa de a façanha se repetir em 2008 e demonstrando uma leve, mas importante, mudança de perfi l nos serviços prestados pelas 149 unidades privadas receptoras de resíduos que foram abrangidas pela pesquisa.

De acordo com o presidente da Abetre, Diógenes Del Bel, o aumento, que vem desde 2006 (quando cresceu 40%) e pode significar em 2009 um mercado duplicado, demonstra primeiramente a entrada de novos clientes no mercado formal de tratamento, que antes estavam na ilegalidade e agora deixaram de jogar seus detritos no terreno baldio ou pararam de armazená-los de forma arriscada. Mas o cenário de crescimento revela também que muitos passivos ambientais do país começaram a ser resolvidos. Isso porque hoje 25% do total das destinações, em soluções como a incineração, o co-processamento e demais tecnologias térmicas ou aterros, são provenientes de solos contaminados e resíduos oriundos de projetos de remediação.

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